sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Acção de Formação


“O Saber não ocupa lugar” e “Viver é aprender”!
É assim que eu encaro todo e qualquer acto que me permita aprender, apreender, conhecer, vivenciar, compartilhar, questionar, duvidar…
Da minha experiência como Formando, senti-me extremamente motivada em mais do que uma Acção de Formação, no entanto aqui, apenas vou recordar uma das mais recentes e que mais marcou. Não sei se pelo meu espírito na época, se por toda a envolvente, se pela temática, se pela forma como foi levada a cabo, se pela equipa que nela participou ou se pela junção de todas estas componentes (e mais algumas).
Gostei, sem margem para dúvidas, de frequentar a “Acção de Formação em Liderança” ministrada na Escola de Fuzileiros da Marinha de Guerra Portuguesa, que teve a duração de uma semana e foi recheada de fortes sensações e apimentada pelo factor surpresa.
Da “Acção de Formação em Liderança” que conjugou a teoria com a prática, recordo, principalmente, o facto de me ter apercebido, de uma forma mais clara, da importância dos factores entreajuda, camaradagem, sentido de oportunidade e o sentimento de realização, através da motivação causada pela percepção do contributo de cada um de nós no desenrolar de cada actividade que nos era proposta, no sentido de alcançarmos um determinado objectivo comum. Esta Acção de Formação, de grande componente prática, consistia, em traços gerais, na criação de grupos heterogéneos (escolhidos pelos formadores mesmo antes de nos conhecerem) aos quais eram lançadas determinadas tarefas. Os grupos, de alguma forma, iriam competir entre si no alcance de objectivos semelhantes. Antes do seu início era-nos explicado o objectivo da tarefa e fornecido algum material para a sua consecução. Cada grupo era supervisionado por um formador (não interferia na realização das tarefas), que no final de cada tarefa nos dava uma opinião do que tinha visionado.
O facto de lidarmos com pessoas que possuem formas de estar e pensar diferentes e diversas maneiras de encarar determinada situação, ensinou-me a importância da gestão de sentimentos e atitudes. Gostando ou não, teríamos de trabalhar em grupo, e á medida que o tempo passava, foram lançados para trás possíveis incompatibilidades de feitios, criando-se um sentimento de união e partilha que nos gerava vontade de continuar, de arriscar, de trabalhar em conjunto e de conseguir alcançar, da melhor forma, aquilo a que nos proponhamos ou que nos era proposto. Criamos a noção da importância de cada um de nós para a essência do Grupo, no sentido de alcançar em conjunto uma meta.
Desta Acção de Formação tirei ensinamentos que irão perdurar uma vida. Vejo como positivo o trabalho em equipa, principalmente se for heterogénea, porque nos fornece uma multiplicidade de conhecimentos.

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